Prefeituras e estados poderão optar por material didático único
BRASÍLIA- Outra mudança prevista para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) está na forma da escolha dos livros a partir da lista aprovada pelo MEC. Até então cada escola pública, por meio dos professores, optava entre os títulos referendados pela pasta. Agora, a rede municipal ou estadual poderá decidir se quer um material unificado para todos os colégios ou para parte deles, como os localizados em determinada região geográfica ou com desempenho ruim.
Mesmo no caso de a rede optar pelo material único, a palavra final sobre quais títulos adotar, entre a lista aprovada pelo MEC, permanece com os professores das escolas que receberão o acervo. A escolha unificada poderá ser para todas as disciplinas ou apenas para algumas.Além disso, todos os professores contarão com os livros digitalizados na íntegra para decidir quais irão usar.
A praxe é receberem apenas uma resenha das obras, com os principais pontos assinalados pelos avaliadores.A medida foi pensada para auxiliar melhor os educadores, que terão acesso à integra dos livros, e ao mesmo tempo diminuir a pressão das editoras maiores, que costumam mandar um exemplar para as escolas durante o processo de escolha. As pequenas empresas não têm capacidade para fazer o mesmo.
Mudanças à vista
Da formação da comissão técnica à apresentação do material para escolha das escolas,o Programa Nacional do Livro Didático sofrerá mudanças significativas
O PNLD também vai prever, pela primeira vez, livros de projetos integradores, destinados a alunos e professores para ajudá-los a conectar as diferentes disciplinas. Outra novidade é que professores de educação física ou pedagogos que trabalham o tema nos anos iniciais do ensino fundamental receberão material. Haverá livros também para os professores da educação infantil.